Respirar as cidades ásperas
Sem a uniformidade de cores
Seus narradores e seus ícones
Despem as máscaras no calor
Os não heróis são tão lúcidos
Abrem os livros pós-modernos
Procuram a verdade no objecto terno
Mas as palavras teimam em se dar
Cortadas na água-reino de um lúcio
O desinteresse é agora o reino
A agonia, o solo da terra suja
Todos fazem as malas, cuja
Criação é deveras um treino
As cidades respiram agora sorte
Pelo abandono não programado
De todos os deuses da ovelha nua
Que brotam dos céus para a rua.
Domingo, Julho de 2006
Tiago Pereira da Silva
domingo, 28 de janeiro de 2007
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