Passaste …
E os meus olhos acompanharam o que passou!
Não sei se desprevenidos da dor?
Não sei se possibilitados pela cor?
Sei que a insistência de um azul profundo
Me perseguiu na cegueira do que passou.
Tal como qualquer suplica de presa,
Diante do traço exacto da mãe natureza.
E sem saber ao certo, se o antes – existia,
Mergulhei no plasma azul desse teu líquido
E vim desgarrado à superfície
Capaz do bem do mal, nossa Folia.
A terra é pequena diante dos teus olhos!
Que quase me lesam a retina
E humilham o meu desconhecimento!
É que não vejo em arcos ou íris – esses olhos
Que tomaram o meu viver
E romperam o anonimato da cor.
Eu rondo num quarto pálido como amador
E tu fazes brotar da cama, todas as flores
Mas vamos tornar tudo visceral!
Cruzemos esse rio imenso de sangue,
Com genes úteis de Neandertal,
Apagando tudo o que não é nosso
E Durmo contigo nas noites
Em que vejo a forma de teu corpo mergulhar
No atlas imenso de minha cama…
Sem prosa, sem versos, apenas mar.
Novembro 2008, Rodrigo Camelo
terça-feira, 25 de novembro de 2008
sábado, 22 de novembro de 2008
Paul Simon
Por: Tiago Pereira da Silva
Alguém que só por uma ocasião escrevesse uma música como “Bridge over troubled water”, já seria certamente recordado e, necessariamente, ouvido e respeitado em várias partes do mundo. Já li que a coro-refrão de “The Boxer” foi considerada a melodia mais inspirada da música pop anglo-saxónica de todos os tempos. Eu, continuo achar "At the Zoo" a mais que perfeita paródia musical que ouvi até hoje.
Paul Simon nem sempre foi recordado, nem sempre foi entendido, nem sempre poupado, muito poucos, acreditaram por exemplo, que se daria bem numa carreira a solo, tal foi o sucesso estrondoso da dupla Simon & Garfunkel nos anos 60.
É inegável falar de uma carreira de um imenso sucesso comercial. Mas não é isso que é, definitivamente importante quando falamos de Paul Simon. Um músico que tal como se referiu ao seu grande amigo George Harrison, depois de desaparecido, de uma forma maravilhosamente bonita, dizendo aquilo que coincidentemente, ou não, lhe assenta como uma luva. “Ele não sentia propriamente necessidade em ser ouvido”. Paul Simon deve ser respeitado e lembrado como são, por exemplo: Paul McCartney, Eric Clapton, Mick Jagger, entre muitos outros. Só que Paul Simon, mais do que quase todos os seus companheiros de geração, divulgou a música do mundo ao seu próprio universo musical. E para que fique claro, Simon foi talvez o primeiro músico anglo-saxónico e, já na época de Simon & Garfunkel a misturar ritmos do continente Sul-Americano. Se não vejamos, El Condor Pasa, do álbum “Bridge over troubled water” com letra de Paul Simon é uma música Inca-Peruana de celebração, entre outras virtudes, da paisagem abençoada do céu de Machu Picchu – Montanha Velha, seu significado inca. Nesse disco encontramos também uma pérola chamada Cecília que revela um Simon cada vez mais mergulhado no som, de uma América imensa.
O lançamento do álbum homónimo “Paul Simon” em 1972 é um grito de libertação e resposta ao que dele diziam, na época, incapaz de se aventurar a solo. Já sem os condicionamentos de trabalhar em grupo, Simon tem liberdade para fazer o que quer em estúdio. E podemos ouvir pela primeira vez, até antes de Clapton, o som forte jamaicano em temas como Mother and Child Reunion,. O álbum, inteiramente gravado no Sound Studios na Jamaica, abriu um leque de possibilidades para outros músicos seguirem as pisadas de Paul Simon. O som está repleto de influencias Sul-Americanas e Porto-riquenhas. Ou não fosse a faixa “Me and Júlio Down by The Schoolyard” testemunhar isso mesmo, como o seu impetuoso começo de Cuíca.
A importância de Simon na ponte cultural de ligação ao chamado terceiro mundo foi sem precedentes. Muitos, se lhe seguiram. Como Peter Gabriel. Mas Paul foi sem sombra de dúvida, o mais feliz, o mais iluminado, o mais criativo, e o mais inspirado criador de canções do seu tempo, dentro deste contexto específico. O seu mérito é ainda mais importante se considerarmos a maneira como foi feita. Paul nunca se limitou a consumir e a explorar a música anglo-saxónica, percebeu claramente a magnificência que florescia a cada década na música, primeiro na América do Sul, depois no continente Africano. Paul Simon percebendo exactamente o timing de ser escutado, ou quando mundo o ouvia, quis partilhar a sua descoberta. Existirá maior mérito que este?
Saltando muitos anos na sua fabulosa carreira musical a solo, para um período, curiosamente, de deserto, crítica cerrada, de desencanto pela indústria musical. Todas estas condições estiveram reunidas em meados dos anos 80. Paul Simon passava por uma das maiores crises pessoais de sempre nos meses que antecederam a criação de “Graceland” a sua suprema obra-prima. “O disco anglo-saxónico pop mais bem feito de sempre” na opinião Philip Glass.
Mas voltando a essa época em que Simon encontrava-se musicalmente bastante perdido, tinha por hábito ouvir no carro uma cassete, que lhe tinha sido emprestada por um amigo, de uma banda Sul-Africana chamada Gumboots. O impacto foi tão profundo e durador, que meses mais tarde Paul, viu-se a caminho de Johannesburg, para gravar um álbum sem qualquer música na “manga” ou pré-ensaiada . A produtora ficou “louca”, mas ninguém conseguiria demover, um já decidido Paul Simon.
Sua ideia era, sobretudo, procurar conhecer e aprender um pouco da música da Africa do Sul e de todo aquele maravilhoso e riquíssimo continente.
Muitas eram as pressões para que Paul ali não estivesse presente. Em pleno período do Apartheid, a repressão social e racial em crescendo nas ruas, acrescido ao facto de Simon ter convidado maioritariamente músicos negros. Tentaram calá-lo. Há até quem considere que em determinadas situações, se expôs em demasia ao “inimigo branco”. Mas nada disto o interessava mais.
Era a celebração negra, era um grito de desespero ao mundo. Em “Graceland” não se ouve nem se lê letras politizadas, ou pelo menos, directamente. Paul Simon optou por “usar” a alegria e celebração de um povo, por celebrar a vida e não a morte, e também por isso, foi criticado. O público deu a resposta. O disco foi um estrondoso sucesso. E a sua qualidade, jamais poderá ser confundida com o imenso apelo popular do mesmo. Até os temas mais pop-comerciais como “You can call me Al”, estão extraordinariamente bem feitos, permaneceu semanas atrás de semanas como nº1 da bilboard. Mas “Graceland” é, sobretudo, o disco do tema título, de “Boy in the Bubble” e do excepcional encontro entre Simon e os LadySmith Black Mambazo um grupo negro-vocal Sul-Africano. Desse encontro resultou por exemplo "Diamonds on the soles of her shoes" que percebemos logo na entrada, tratar-se de uma abordagem diferente das canções até então feitas por Paul Simon. Encontro esse, que se revelou “mágico” nas palavras de Paul, seria a projecção internacional dos Ladysmith. Vale a pena assistir ao DVD: Paul Simon – Graceland Classic/albums e perceber, pelos protagonistas o encantamento desse encontro que mudou até mais Paul Simon do que os próprios Ladysmith, como surgirá naturalmente numa qualquer audição do fabuloso “Homeless”, cuja a entrada, inteiramente criada pelo seu líder Joshep Shabalala, é das melodias mais belas e apelativas que vi criadas pela voz humana.
AMIZADE!!!!!! (Vinícius de Moraes,1913-1980)
Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos .
Não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.
A amizade é um sentimento mais nobre do que o amor, eis que permite que o objeto dela se divida em outros afetos, enquanto o amor tem intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.
E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos!
Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências ...
A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem.
Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles.
Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crônica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos.
Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure.
E às vezes, quando os procuro, noto que eles não tem noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente, construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.
Se um deles morrer, eu ficarei torto para um lado.
Se todos eles morrerem, eu desabo!
Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles.
E me envergonho, porque essa minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem estar.
Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.
Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles.
Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim, compartilhando daquele prazer ...
Se alguma coisa me consome e me envelhece é que a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos, e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!
A gente não faz amigos, reconhece-os.
Imagem: Frida Kahlo, duas caras
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Nesse Rio Maldito
E é em Blindness de Meireles que penso, e, uma banda sonora que se funde, com o que os olhos ditam.
Anos de vida amarga,
Entardecer…
Velhos oiço cá dentro.
Essa voz que vós escutais
É também meu coração sangrento,
Ferido dos inúmeros punhais.
É nessa gruta que o guardam?
Não vêem que ele espreita
Sempre um pouco?
Fechem-no às vezes…
Nesse cofre-asfixia de um louco
E deixem que apodreça uns meses.
Findem todas as passagens de ar.
Que estranha fragrância que deita!
É como se de matéria tratasse,
Dessa entranha de mim,
Quero um volte face,
Nessa luz branca sem fim.
Vinde tu, sino da morte.
Toma-o como teu segredo,
Derrama o vinho brando sobre a testa
Guarda, ri e esconde…
Engole a chave nesta,
Dose de corpo onde
Os cafezais são seu abrigo,
Como um vácuo ao subversivo.
E nem a luz desses ordinários
Coloca negros nus ou ao relento,
Mutação estilo Portinaris
Ou as selvas que me deixam sedento,
De ir ao som de um Purus River.
Desse copo de corpo Inglês,
Que agita as águas de um rio
Minimalista, de onde vêem peixes
E os teus tesouros no frio,
Só precisa, mesmo, que deixes
No bater desse coração,
Propicio como algo que vejo
Na escuridão de um rio maldito,
Entrar no Amazonas de ti.
Sem mais um grito erudito
De um corpo som Uakti.
Rodrigo Camelo
Anos de vida amarga,
Entardecer…
Velhos oiço cá dentro.
Essa voz que vós escutais
É também meu coração sangrento,
Ferido dos inúmeros punhais.
É nessa gruta que o guardam?
Não vêem que ele espreita
Sempre um pouco?
Fechem-no às vezes…
Nesse cofre-asfixia de um louco
E deixem que apodreça uns meses.
Findem todas as passagens de ar.
Que estranha fragrância que deita!
É como se de matéria tratasse,
Dessa entranha de mim,
Quero um volte face,
Nessa luz branca sem fim.
Vinde tu, sino da morte.
Toma-o como teu segredo,
Derrama o vinho brando sobre a testa
Guarda, ri e esconde…
Engole a chave nesta,
Dose de corpo onde
Os cafezais são seu abrigo,
Como um vácuo ao subversivo.
E nem a luz desses ordinários
Coloca negros nus ou ao relento,
Mutação estilo Portinaris
Ou as selvas que me deixam sedento,
De ir ao som de um Purus River.
Desse copo de corpo Inglês,
Que agita as águas de um rio
Minimalista, de onde vêem peixes
E os teus tesouros no frio,
Só precisa, mesmo, que deixes
No bater desse coração,
Propicio como algo que vejo
Na escuridão de um rio maldito,
Entrar no Amazonas de ti.
Sem mais um grito erudito
De um corpo som Uakti.
Rodrigo Camelo
domingo, 16 de novembro de 2008
Paisagem Intelectual
Aumenta a chances de prosopopeia
Abrindo a porta dessa árvore deslumbrante!
Uma porta com um terceiro elemento
Que não a entrada, que não a saída;
Com todos os bichos por dentro.
No primor da tua linguagem,
Emerge um povo diferente na técnica;
Que tem na étnica, a sua imaginação sagrada.
Um povo imenso de constrangimentos geográficos,
Mas iluminado do velho sábio, meu camarada.
Vejo-te orgânica e emocional
Nessa graciosa aliteração em s,
Sob um sol de seiva de um sobreiro
E uma longa e abstracta abstracção.
É que a tua gente resume tudo num viveiro
Onde a música agarrou meu viver
Dentro de um livro sem autor de base
E uma longa bíblia sem criação.
Em memória de todos aqueles cuja génese
Foi queimada, nos cálices “nobres” da inquisição.
Fomos salvos, apenas, pela musa - vocábulo.
Sim, a que casou no mar novo - nasceu Sophia!
Porque o mar inteiro que nos rodeia,
É todo dela na exactidão e na promessa;
Que me levou e dilacerou a veia.
A única onde corre meu sangue atento
Ao ritmo são, das máquinas sem rosto,
Que atiçam o medo, na verdade do que pintam.
A carme denunciou “abutres”, enquanto
Outros fingem que não vêem e fintam
Esse povo amargurado e cinzento
“Nocturno da Graça” na graça do medo.
Nisso sempre quiseram insistir!
Mas é onde sei que a força dela, convoca
Todos os elementos e adoça o nosso persistir.
Sophia não é “só” mais uma da fonte!
É a própria imagem da origem.
É a que fez um povo inteiro desnascer,
Enraizando o seu perfume na língua;
Como um novo começo de um deus nascer.
Para: Sophia de Mello Breyner Andresen
Rodrigo Camelo
Abrindo a porta dessa árvore deslumbrante!
Uma porta com um terceiro elemento
Que não a entrada, que não a saída;
Com todos os bichos por dentro.
No primor da tua linguagem,
Emerge um povo diferente na técnica;
Que tem na étnica, a sua imaginação sagrada.
Um povo imenso de constrangimentos geográficos,
Mas iluminado do velho sábio, meu camarada.
Vejo-te orgânica e emocional
Nessa graciosa aliteração em s,
Sob um sol de seiva de um sobreiro
E uma longa e abstracta abstracção.
É que a tua gente resume tudo num viveiro
Onde a música agarrou meu viver
Dentro de um livro sem autor de base
E uma longa bíblia sem criação.
Em memória de todos aqueles cuja génese
Foi queimada, nos cálices “nobres” da inquisição.
Fomos salvos, apenas, pela musa - vocábulo.
Sim, a que casou no mar novo - nasceu Sophia!
Porque o mar inteiro que nos rodeia,
É todo dela na exactidão e na promessa;
Que me levou e dilacerou a veia.
A única onde corre meu sangue atento
Ao ritmo são, das máquinas sem rosto,
Que atiçam o medo, na verdade do que pintam.
A carme denunciou “abutres”, enquanto
Outros fingem que não vêem e fintam
Esse povo amargurado e cinzento
“Nocturno da Graça” na graça do medo.
Nisso sempre quiseram insistir!
Mas é onde sei que a força dela, convoca
Todos os elementos e adoça o nosso persistir.
Sophia não é “só” mais uma da fonte!
É a própria imagem da origem.
É a que fez um povo inteiro desnascer,
Enraizando o seu perfume na língua;
Como um novo começo de um deus nascer.
Para: Sophia de Mello Breyner Andresen
Rodrigo Camelo
O Preguiçoso das Palavras
O poeta é …
O preguiçoso das palavras
Aquele que sem medo
Mente e ri à verdade.
Ousado desrespeito esse
Por um João Cabral sem memória,
Que nas voltas mil de anil
Dormiu revirado e acena.
Logro desses fins.
Vejo me errado na cena,
Em filmes que não sei contar
E é pelo sinal, dele, que temo.
Ó errante Pessoa!
Quero ver a luz, nessa escuridão.
Quero ver-te nela e a desenhar
O poço fundo a transbordar
Um desses - de ti!
Em que te multiplicas
E sabes que só precisas de adormecer
Os outros que, por vezes, acendem.
Despe a pele completa,
Ossos e músculos até…
Deixas alguns órgãos
E fazes de conta que és.
Ficou lá em cima a luz
Na quarta estancia te vejo.
Já não brilha o pó do céu,
De um Camões que viu o mérito.
Sabem…
Dois génios entendem-se
Suas mentes comunicam
Como dois satélites num passo
Para o espaço de antena.
Rodrigo Camelo
O preguiçoso das palavras
Aquele que sem medo
Mente e ri à verdade.
Ousado desrespeito esse
Por um João Cabral sem memória,
Que nas voltas mil de anil
Dormiu revirado e acena.
Logro desses fins.
Vejo me errado na cena,
Em filmes que não sei contar
E é pelo sinal, dele, que temo.
Ó errante Pessoa!
Quero ver a luz, nessa escuridão.
Quero ver-te nela e a desenhar
O poço fundo a transbordar
Um desses - de ti!
Em que te multiplicas
E sabes que só precisas de adormecer
Os outros que, por vezes, acendem.
Despe a pele completa,
Ossos e músculos até…
Deixas alguns órgãos
E fazes de conta que és.
Ficou lá em cima a luz
Na quarta estancia te vejo.
Já não brilha o pó do céu,
De um Camões que viu o mérito.
Sabem…
Dois génios entendem-se
Suas mentes comunicam
Como dois satélites num passo
Para o espaço de antena.
Rodrigo Camelo
Come Rain or come shine...
I'm gonna love you like nobody's loved you,
come rain or come shine.
High as a mountain, deep as a river,
come rain or come shine.
And I guess when you met me
it was just one of those things.
but don't ever bet me,
'cause I'm gonna be true if you let me, let me.
You're always gonna love me like nobody's loved me,
come rain or come shine.
Happy together, unhappy together,
and won't it be fine?
Days may be cloudy or sunny.
We're in or we're out of the money.
But I'm with you always.
I'm with you rain or shine.
Days may be cloudy or sunny.
We're in or we're out of the money.
But I'm with you always.
I'm with you rain or shine.
Rain or shine.
Performed by Don Henley
My one and only love - Sting
The very thought of you makes
My heart sing
Like an April breeze
On the wings of spring
And you appear in all your splendour
My one and only love
The shadows fall
And spread their mystic charms
In the hush of night
While you're in my arms
I feel your lips so warm and tender
My one and only love
The touch of your hand is like heaven
A heaven that I've never known
The blush on your cheek
Whenever I speak
Tells me that you are my own
You fill my eager heart with
Such desire
Every kiss you give
Sets my soul on fire
I give myself in sweet surrender
My one and only love
The blush on your cheek
Whenever I speak
Tells me that you are my own
You fill my eager heart with
Such desire
Every kiss you give
Sets my soul on fire
I give myself in sweet surrender
My one and only love
My one and only love
Performed by Sting
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Wild Beasts - The Devil's Crayon
This truly is the devil's crayon
Tracing your shoulder blades
Aglow like rayon
This truly is the devil's crayon
That all his children can use to draw
And we are so many tiny pieces
And we are so many tiny pieces
This truly is the devil's answer
Carved from the tongue of this romancer
This truly is the devil's answer
The oldest children used to kiss
And we are so many clambering hands
And we are so many clambering hands
The way you say her name
I want mine said the same, devil
Devildevildevil
The way you say her name I want mine said the same
Devil
This truly is the Devil's shoulder
Your arm draped around
Ten times over
This truly is the Devil's shoulder
That all his children will use to throw their loads, their loads on you
To throw their loads on you
And we are so much moulded dough
We are so much moulded dough
Used to throw their loads on you
Used to throw their loads on you
Tracing your shoulder blades
Aglow like rayon
This truly is the devil's crayon
That all his children can use to draw
And we are so many tiny pieces
And we are so many tiny pieces
This truly is the devil's answer
Carved from the tongue of this romancer
This truly is the devil's answer
The oldest children used to kiss
And we are so many clambering hands
And we are so many clambering hands
The way you say her name
I want mine said the same, devil
Devildevildevil
The way you say her name I want mine said the same
Devil
This truly is the Devil's shoulder
Your arm draped around
Ten times over
This truly is the Devil's shoulder
That all his children will use to throw their loads, their loads on you
To throw their loads on you
And we are so much moulded dough
We are so much moulded dough
Used to throw their loads on you
Used to throw their loads on you
terça-feira, 11 de novembro de 2008
Slow Dancing in a Burning Room
It's not a silly little moment,
It's not the storm before the calm.
This is the deep and dying breath of,
This love that we've been working on.
Can't seem to hold you like I want to,
So I can feel you in my arms.
Nobody's gonna come and save you,
We pulled too many false alarms.
We're going down and you can see it too.
We're going down and you know that we're doomed.
My dear, we're slow dancing in a burning room.
I was the one you always dreamed of,
You were the one I tried to draw.
How dare you say it's nothing to me,
Baby you're the only light I ever saw.
I'll make the most of all the saddness.
You be a bitch because you can.
You'll try to hit me just to hurt me,
So you leave me feeling dirty cause you can't understand.
We're going down
And you can see it too
We're going down
And you know that we're doomed.
My dear, we're slow dancing in a burning room.
Go cry about it
why don't you?
Go cry about it
why don't you?
Go cry about it
why don't you?
My dear, we're slow dancing in a burning room.
Don't you think we ought to know by now?
Don't you think we should've learned somehow?
John Mayer
It's not the storm before the calm.
This is the deep and dying breath of,
This love that we've been working on.
Can't seem to hold you like I want to,
So I can feel you in my arms.
Nobody's gonna come and save you,
We pulled too many false alarms.
We're going down and you can see it too.
We're going down and you know that we're doomed.
My dear, we're slow dancing in a burning room.
I was the one you always dreamed of,
You were the one I tried to draw.
How dare you say it's nothing to me,
Baby you're the only light I ever saw.
I'll make the most of all the saddness.
You be a bitch because you can.
You'll try to hit me just to hurt me,
So you leave me feeling dirty cause you can't understand.
We're going down
And you can see it too
We're going down
And you know that we're doomed.
My dear, we're slow dancing in a burning room.
Go cry about it
why don't you?
Go cry about it
why don't you?
Go cry about it
why don't you?
My dear, we're slow dancing in a burning room.
Don't you think we ought to know by now?
Don't you think we should've learned somehow?
John Mayer
terça-feira, 4 de novembro de 2008
Sob a prosa de Nery
Inscreve teus olhos na minha vida!
É que essa flor denunciou teu cheiro no meu viver.
E vens mansa como o pássaro que canta o silêncio
Que atravessa a porta do meu corpo e traduz
Tudo o que vejo acontecer, em mil anos-luz
E quero premissa!
Avesso de gravidade ou de preguiça…
E prosa é nossa Amor!
Veste as câmeras de programas finos,
As que sentem a cor que nasce em filme
E rezas um credo ateu das mil nuvens.
Talvez seja a jura eterna por fim,
A que me comprometo, caso sejas assim.
Porque tornas manchas de Nery tesouro
Desse Eduardo sem mãos de tesoura…
E amor nosso é prosa!
Quem sabe um pulso – Guevara,
Faz, de um talvez, não haja talvez em nós?
E vejo infinita beleza nessa canção muda
Vinda de impulsos fraternos e nunca mais,
E dorme a fonte que a viu nascer demais
Perdendo a rota, mas também o medo,
De teu olho azul ao sul mar do segredo.
E nossa é a prosa do Amor
Esse acaso já tem dono!
Porque voas no nada e trazes,
Um cravo de Abril, num sol de Julho,
Abrindo portas nas nuvens da vontade
Ou lentes para graduar minha saudade.
E eu nunca voava, mas vejo agora -
Dessas asas para nos levar, vida fora
E nem cabe em nós essa prosa!
Rodrigo Camelo
É que essa flor denunciou teu cheiro no meu viver.
E vens mansa como o pássaro que canta o silêncio
Que atravessa a porta do meu corpo e traduz
Tudo o que vejo acontecer, em mil anos-luz
E quero premissa!
Avesso de gravidade ou de preguiça…
E prosa é nossa Amor!
Veste as câmeras de programas finos,
As que sentem a cor que nasce em filme
E rezas um credo ateu das mil nuvens.
Talvez seja a jura eterna por fim,
A que me comprometo, caso sejas assim.
Porque tornas manchas de Nery tesouro
Desse Eduardo sem mãos de tesoura…
E amor nosso é prosa!
Quem sabe um pulso – Guevara,
Faz, de um talvez, não haja talvez em nós?
E vejo infinita beleza nessa canção muda
Vinda de impulsos fraternos e nunca mais,
E dorme a fonte que a viu nascer demais
Perdendo a rota, mas também o medo,
De teu olho azul ao sul mar do segredo.
E nossa é a prosa do Amor
Esse acaso já tem dono!
Porque voas no nada e trazes,
Um cravo de Abril, num sol de Julho,
Abrindo portas nas nuvens da vontade
Ou lentes para graduar minha saudade.
E eu nunca voava, mas vejo agora -
Dessas asas para nos levar, vida fora
E nem cabe em nós essa prosa!
Rodrigo Camelo
domingo, 2 de novembro de 2008
Oasis - Dig Out Your Soul
"Tradicionalistas num mundo em mudança, os Oasis são a banda mais representativa do Reino Unido na actualidade"
in: Blitz; Mário Lopes
Waiting for the Rapture
I still don't know what I was waiting for
A big love to fall down from the sky
She took my hand and picked me up off the floor
She put an apple in my eye
I said I'm tired
Come get me off the merry-go-round
I'm wired
Come feed me and then bring-a-me down
She come up to me
I can't remember what she said
Cause I was in a trance and I forgot it all
Banging on about all that
Revolution in her head
She'd make a lover seem so magical
She said I'm tired
Come get me off the merry-go-round
I'm wired
Well heaven must have sent ya
To save me from the rapture
I'm tired
Come get me off the merry-go-round
I'm wired
Come feed me and then bring-a-me down
Atenção a este tema!!!!
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