A investigação é manual
Tem que ser sempre
O átomo não casa com automático
O pão não casa com o gradual
O lixo é bicho que existe
Um elemento profundamente aquático
O Globo gira em meu torno
Em meu trono
Em meu quarto
Ele é guia Pai
A luz que existe
Não, nunca sai
Da rota que surgiste
Estremece o calor
Ardente insiste em entrar
Como um colar de vapor
Como uma amante a se dar
Como aquela serpente
Com o seu impetuoso olhar
Que nos transforma a mente
Para nos desmascarar
Desmascarar do quê ?
Perguntas nua ao luar
Sentes te ausente
Predominantemente quente
Café que corre do teu transpirar
Faminta, deixas me provar
Do teu corpo suado
Fazes do teu – meu
Fazes do seco - molhado
O teu cheiro perfuma
A brisa do mar que se ergueu
Na nossa frente
Todo eu consumado
Consumido por ti
Pelo que nem é teu
Mas tornaste
Meu rosto esconde-se à espreita
Dos teus medos carrilados
Na areia fina da praia
Sou de vez programado
Para o teu mundo incerto
E todo aquele deserto
Que é não ser amado
Por: Tiago Pereira da Silva
terça-feira, 22 de maio de 2007
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