Dobrei o cabo ás cego
Cego me vi em tudo
Alcançando um livro
Imaginem-se mudos?
E cegos?
Como quem quer enxergar
Um livro do João Cabral
Ou a poesia do Chico,
Que rasga a sabedoria de cada palavra,
Para desencadear outra e outra,
E o Guimarães Rosa?
O velho senhor da palavra,
Que no Pessoa tem um dos seus
Expoentes máximos
E em Mário a sua nova luz
A das possibilidades
O Vini também veio
Intrigado ó poetinha ?
Mandam-no sentar
Para não cair de bebedeira
Que em si mesmo conserva a poesia
Eu e água !
Exclama Caetano
Do alto das suas dúvidas
Vilarejos em mil questões
Por que da água vem a sua poesia
E da inteira Terra também
O Gil foi convidado
E o Jorge Benjor também
Que da África trouxeram os polos
A das misérias mas sobretudo
Do cantar, a mais primária
Por: Tiago Pereira da Silva, 5 de Novembro de 2006
terça-feira, 22 de maio de 2007
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