quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

O Canto do Corpo

Os meus olhos filtram a realidade
E o que de real em mim vê,
Conduz a luz do entendimento.
Aqui estamos sós de verdade,
Eu e tu – meu pensamento.

E penso nesse outro sol de um Blues
Onde arde, provavelmente, meu sentimento
Em sua própria diversidade…
Antigos ou novos. Destila uma canção emocionada
Ou vejo isto, ou reina ingenuidade!

O mundo não te completa
Mas também não concluo o mundo
Nem sou acaso de complemento.
Mais que a dor, vejo a alegria selecta;
Que destrói o arco de onde brota o sofrimento.

Quero embriagar-me em London,
Preservar-me em Whitman,
Dentro da alma de um “Canto de mim
O mesmo que vive no corpo que sobra
E sóbrio no ventre que Mira o fim.

Rodrigo Camelo
Tavira, 2009.

2 comentários:

Anónimo disse...

So hoje é que as tuas palavras começaram a ficar instaladas...ainda não encontrei forma de transmitir o quanto é maravilhoso ler-te...
A tua escrita abstractiza-se. disfarça-se, adensa-se, adelgaça-se, esconde-se, impele-se compreende tudo..é íntimo,é entrega;consola...
Cruzas, descobres, inventas universos...
E eu sou feliz por te ler...
Feliz por poder dizer que es o meu melhor amigo...
È uma honra partilhar este tempo e espaço ctg..
Beijo a sorrir

Anónimo disse...

So hoje é que as tuas palavras começaram a ficar instaladas...ainda não encontrei forma de transmitir o quanto é maravilhoso ler-te...
A tua escrita abstractiza-se. disfarça-se, adensa-se, adelgaça-se, esconde-se, impele-se compreende tudo..é íntimo,é entrega;consola...
Cruzas, descobres, inventas universos...
E eu sou feliz por te ler...
Feliz por poder dizer que es o meu melhor amigo...
È uma honra partilhar este tempo e espaço ctg..
Beijo a sorrir