terça-feira, 20 de novembro de 2007

Teu Riso!

Riso Teu…

Arrombas as faces,
Quando nem sabes
Que fazes, meu coração
Sussurrar:
“Não deverias, nunca, parar
De sorrir!”

Porque é de todos, o mais
Espontâneo.
Porque é de todos,
O que faz do mais - pouco…
Quando te considero.

Preciso dizer-te
A verdade.
…De te dizer, aliás,
Que sorris a
Minha vontade.

Desenhas teu rosto,
De um lugar que percorri,
De lábios que feri
Com um vulgar desgosto…

Sou cruel até para mim.
Não vejo desse ser,
Esse mesmo fim,
De Um iluminado ver.

Quero embriagar esse riso
Pela manhã eterna da vida.
Quero sempre dessa bebida,
Para subir mais um piso.

Já foste cantada…
Teu riso foi até escrito,
Antes de nascer,
Por todos os poetas descritos.

Que não ousaram,
Como eu, cantar-te…
Que não puderam…
Como eu, amar-te.

És somente para mim!
És loucura de ti
Eu, escravo do teu jardim,
Dessa flor presa por ti.


Rodrigo Camelo

2 comentários:

Anónimo disse...

fiquei de queixo caído...não imaginava o Rodrigo a escrever sobre este tema...menos ainda, podia imaginar o Tiago a publicá-lo...roeste a corda? ;)beijoca

Anónimo disse...

Às vezes comenta-se, às vezes inventa-se…
Às vezes nada nos sai e apenas um imenso silêncio interior ecoa, para que o que nos é dado se instale, e instalado nos faça mudar.

Fiquei assim! Obrigado