quarta-feira, 27 de junho de 2007

Dançando o sexo e a morte



O extremo do azar
Um múltiplo da sorte
A matemática do conto
Em ti, te encontro
Dançando o sexo e a morte

Revelação do teu pesar
Em busca dessa miséria
No interior do teu sonho
Rodeias-te, de toda a matéria
E deixas-me risonho

Quem sabe, um dia mergulharás
Ausente e presente,
Ao teu segundo contacto,
Volto a sair contente.
Acusas-me de um pacto

Com o diabo talvez
Ou, um deus desta imensa terra
O senhor de toda a revelação.
O contraste é a tua única guerra,
Nesta amargurada, contradição.


Por: Tiago Pereira da Silva

Imagem de Bacanalyvino

1 comentário:

Anónimo disse...

Talvez o sexo e o amor, a vida e a morte, Deus e o Diabo não passem de lados opostos do mesmo espelho...
Quem os quiser conhecer verdadeiramente, quem quiser limpar os olhos de reflexos ilusórios terá de ser Alice e mergulhar, inconscientemente, no outro lado...

Mergulha!