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O extremo do azar
Um múltiplo da sorte
A matemática do conto
Em ti, te encontro
Dançando o sexo e a morte
Revelação do teu pesar
Em busca dessa miséria
No interior do teu sonho
Rodeias-te, de toda a matéria
E deixas-me risonho
Quem sabe, um dia mergulharás
Ausente e presente,
Ao teu segundo contacto,
Volto a sair contente.
Acusas-me de um pacto
Com o diabo talvez
Ou, um deus desta imensa terra
O senhor de toda a revelação.
O contraste é a tua única guerra,
Nesta amargurada, contradição.
Por: Tiago Pereira da Silva
Imagem de Bacanalyvino
1 comentário:
Talvez o sexo e o amor, a vida e a morte, Deus e o Diabo não passem de lados opostos do mesmo espelho...
Quem os quiser conhecer verdadeiramente, quem quiser limpar os olhos de reflexos ilusórios terá de ser Alice e mergulhar, inconscientemente, no outro lado...
Mergulha!
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