Não a forma encontrada
como uma concha, perdida
nos frouxos areais
como cabelos;
não a forma obtida
em lance santo ou raro,
tiro nas lebres de vidro
do invisível;
mas a forma atingida
como a ponta do novelo
que a atenção, lenta,
aranha;
como o mais extremo
desse fio frágil, que se rompe
ao peso, sempre, das mãos
enormes. (...)
"O que João não queria era o derramamento sentimental,
O que ele tinha horror era o sentimentalismo e a espontaneidade
que fugia ao controlo dele"
Ferreira Gullar
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário