
Ouvi o futuro da música, anti-classificações, Brasileira. Chama-se simplesmente CéU e como diz inteligentemente João Miguel Tavares na sua critica da revista Time Out Lisboa: (…) fez com que CÉU ao primeiro disco estivesse a produzir a música que Bebel Gilberto gostaria de fazer se fosse suficientemente boa. Eu diria apenas: A música que Bebel Gilberto gostaria de produzir um dia. Sem querer (des)construir a polémica frase, acrescentaria, que é tão ousada, quanto verdadeira.
Provavelmente para esta intérprete não existe o fazer por fazer, quando falamos, por exemplo, em recuperar um clássico de Bob Marley – “Concrete Jungle”. Ali percebemos que a aposta é alta mesmo. E sou mais insuspeito, quando nem sequer sou um grande amante da chamada beat music em fusão com Bossa Nova e batidas electrónicas. CÉU é diferente. Desculpem também esta ousadia, mas já sei que CéU se apresenta com o (é) minúsculo precedido e seguido de duas maiúsculas, mas aqui tem que ser pleno de toda a grandeza. Empíreo começo este. Quem não a ouvir, não merece estar vivo.
E agora desculpem, mas vou continuar no seu eloquente universo.
Por: Tiago Pereira da Silva
Sem comentários:
Enviar um comentário