segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Sem palavras...
Caro leitor: partilho consigo, aqui no Blog, um email que acabei de receber, com um texto escrito por um aluno (infelizmente sem referencia do ano de escolaridade), mas pela tentativa de descrição da matéria será sempre para cima do 2º ciclo, o que torna a questão ainda mais preocupante.
Recorri a uma das ferramentas do Blog, para fazer um exercício interessante - verificar a ortografia do texto (lol)... E não consigo parar rir, saiba porquê, dentro de instantes! Desculpem também a imagem que escolhi, segundo o verdadeiro e autor deste post, poder-se-ia escrever: FODASSE!
Texto - de um qualquer aluno, de uma qualquer escola portuguesa:
"Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb tem
direitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver q
á razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente motivada
pq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.
Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é munto
montanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes tem
um cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?
E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'os
lesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q no
aspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.
Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profes
até dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n tem
abitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbras
foi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiu
assertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde o
Camóes até á idade média e por aí fora, qués ver???
O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curço
de otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças de
xicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar um
gravetame do camandro. Ah poizé. Tarei a inzajerar?"
A tradição já não é o que era
Prólogo inicial:
No outro dia a falar com uma senhora muito simpática no meu ginásio, na casa dos seus 245 anos – talvez, que me alertava para os perigos desta nova geração sem uma ideologia, um identidade… recordei dois acontecimentos prósperos do ano 2007. E partilho novamente com o caro leitor, o que já havia publicado no blog humorístico Osapoeaparafusa.
Falo-vos, claro, da mesma geração que grita a expressão “Foda-se” (desculpem o termo) sem mais nada, como grito de guerra, como manifesto de uma nova geração, cheia de criatividade e bom gosto. Não me perguntem porquê!
Mas recordemos então dois belos exemplares desta espécie em vias de… proliferação massiva, eles vem aí!
Por falar em hipérbole... Gostaria de escrever sobre uma parvoíce qualquer, daquelas a que recorro muitas vezes. Aliás, nada de estranhar para quem me conhece, como parvo que sou.
Recorrendo mais uma vez ao sentido enfático de hipérbole, para dizer que os tempos é que são e estão um exagero. Se não vejamos:
Antigamente, aqui no terraço de casa, os meus irmãos e eu passávamos (algures na pré-adolescência, quando as hormonas ainda não nos mandavam para outro sitio) grandes temporadas a: brincar ao futebol, às escondidas, a fugir do meu irmão André (que nos batia), construir carros de rolamentos, a subir aos telhados dos prédios ao lado, etc. Bons tempos esses, em que o nosso sentido de responsabilidade era inversamente proporcional à idade de todos os inquilinos do prédio somadas.
Isto tudo mais ou menos até à idade de uma hormona chamada testosterona nos dizer: "Eh pá o que é que estão para aí a fazer? Vão comer gajas, meu!"
Atenção! Repararam? Recorri a outra figura de estilo. Desta feita, a personificação.
Que giro este texto.
Bem... mas vamos a exemplos concretos de como os tempos estão mudados.•Este ano de 2007 estão a ser um ano riquíssimo em acontecimentos sobrenaturais aqui no prédio. Acordei, no outro dia, com uma barulheira que parecia vir do terraço. Qual não é o meu espanto quando ao dar a volta para ir ao terraço vejo um miúdo cá em baixo e outro ainda pendurado na janela do 2ª andar. Eu, ainda meio taralhoco, esfreguei bem os olhos para ver se estava a ter algum surto de... mas não. Resumindo e baralhando, os miúdos justificaram-se dizendo que as miúdas os tinham trancado no quarto e que por isso a única salvação era começarem a sair todos pela janela. Eu disse:
- "Ah bom. Isso é normal!"
Muito mais sensato, cair no terraço do vizinho, ir dar a volta pelas escadas e pedir, novamente às raparigas (desta feita) para entrar (e não deixar sair) pela porta da rua.
Claro que, como gajo porreiro que sou, deixei a turma toda sair pela janela. É que derivado do facto dos rapazinhos e raparigazinhas não terem tido aula de substituição, culpa de algum professor que é um vagabundo e não quer trabalhar, os miúdos ainda se arriscaram a fracturar a tíbia ou o perónio. Eh pá, não pode ser. Malandros dos professores.
Segundo episódio, este, mesmo insólito:
No outro dia, com a minha mãe e eu em casa, um dos jovens moradores do prédio ao lado, cujo terraço também tem acesso ao nosso, tocou-nos à campainha. Quando ouvimos uma voz do outro lado da porta a dizer: "Sou eu o....., esqueci-me da chave". Como é uma situação que acontece com alguma frequência num ano, naturalmente abrimos a porta para deixar o miúdo entrar. Agora o que não esperávamos era abrir a porta ao nosso jovem vizinho e encontra-lo em trajes menores (cuecas), de meias, com as calças e sapatos na mão. Acelerando para o terraço como se nada fosse, com um simples: "Obrigadão Tiago, desculpe lá D. Cidália" e seguiu à sua vida.
É assim mesmo juventude. Foste aliviar uma inquilina qualquer do prédio.
Isto é que é prestar serviços à comunidade.
Nós realmente fomos uma geração rasca, que não se desenrascava, absolutamente - nada. Vamos ver o que ainda nos reserva este próspero ano de 2008. Façam as vossas apostas!
Por: Tiago Pirado da Silva
No outro dia a falar com uma senhora muito simpática no meu ginásio, na casa dos seus 245 anos – talvez, que me alertava para os perigos desta nova geração sem uma ideologia, um identidade… recordei dois acontecimentos prósperos do ano 2007. E partilho novamente com o caro leitor, o que já havia publicado no blog humorístico Osapoeaparafusa.
Falo-vos, claro, da mesma geração que grita a expressão “Foda-se” (desculpem o termo) sem mais nada, como grito de guerra, como manifesto de uma nova geração, cheia de criatividade e bom gosto. Não me perguntem porquê!
Mas recordemos então dois belos exemplares desta espécie em vias de… proliferação massiva, eles vem aí!
Por falar em hipérbole... Gostaria de escrever sobre uma parvoíce qualquer, daquelas a que recorro muitas vezes. Aliás, nada de estranhar para quem me conhece, como parvo que sou.
Recorrendo mais uma vez ao sentido enfático de hipérbole, para dizer que os tempos é que são e estão um exagero. Se não vejamos:
Antigamente, aqui no terraço de casa, os meus irmãos e eu passávamos (algures na pré-adolescência, quando as hormonas ainda não nos mandavam para outro sitio) grandes temporadas a: brincar ao futebol, às escondidas, a fugir do meu irmão André (que nos batia), construir carros de rolamentos, a subir aos telhados dos prédios ao lado, etc. Bons tempos esses, em que o nosso sentido de responsabilidade era inversamente proporcional à idade de todos os inquilinos do prédio somadas.
Isto tudo mais ou menos até à idade de uma hormona chamada testosterona nos dizer: "Eh pá o que é que estão para aí a fazer? Vão comer gajas, meu!"
Atenção! Repararam? Recorri a outra figura de estilo. Desta feita, a personificação.
Que giro este texto.
Bem... mas vamos a exemplos concretos de como os tempos estão mudados.•Este ano de 2007 estão a ser um ano riquíssimo em acontecimentos sobrenaturais aqui no prédio. Acordei, no outro dia, com uma barulheira que parecia vir do terraço. Qual não é o meu espanto quando ao dar a volta para ir ao terraço vejo um miúdo cá em baixo e outro ainda pendurado na janela do 2ª andar. Eu, ainda meio taralhoco, esfreguei bem os olhos para ver se estava a ter algum surto de... mas não. Resumindo e baralhando, os miúdos justificaram-se dizendo que as miúdas os tinham trancado no quarto e que por isso a única salvação era começarem a sair todos pela janela. Eu disse:
- "Ah bom. Isso é normal!"
Muito mais sensato, cair no terraço do vizinho, ir dar a volta pelas escadas e pedir, novamente às raparigas (desta feita) para entrar (e não deixar sair) pela porta da rua.
Claro que, como gajo porreiro que sou, deixei a turma toda sair pela janela. É que derivado do facto dos rapazinhos e raparigazinhas não terem tido aula de substituição, culpa de algum professor que é um vagabundo e não quer trabalhar, os miúdos ainda se arriscaram a fracturar a tíbia ou o perónio. Eh pá, não pode ser. Malandros dos professores.
Segundo episódio, este, mesmo insólito:
No outro dia, com a minha mãe e eu em casa, um dos jovens moradores do prédio ao lado, cujo terraço também tem acesso ao nosso, tocou-nos à campainha. Quando ouvimos uma voz do outro lado da porta a dizer: "Sou eu o....., esqueci-me da chave". Como é uma situação que acontece com alguma frequência num ano, naturalmente abrimos a porta para deixar o miúdo entrar. Agora o que não esperávamos era abrir a porta ao nosso jovem vizinho e encontra-lo em trajes menores (cuecas), de meias, com as calças e sapatos na mão. Acelerando para o terraço como se nada fosse, com um simples: "Obrigadão Tiago, desculpe lá D. Cidália" e seguiu à sua vida.
É assim mesmo juventude. Foste aliviar uma inquilina qualquer do prédio.
Isto é que é prestar serviços à comunidade.
Nós realmente fomos uma geração rasca, que não se desenrascava, absolutamente - nada. Vamos ver o que ainda nos reserva este próspero ano de 2008. Façam as vossas apostas!
Por: Tiago Pirado da Silva
I'd rather dance than talk with you - Kings Of Convenience
I'd rather dance with you
than talk with you,
so why don't we just move into the other room.
There's space for us to shake,
and 'hey, I like this tune'.
Even if I could hear what you said,
I doubt my reply would be interesting
for you to hear.
Because I haven't read a single book all year,
and the only film I saw,
I didn't like it at all.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
The music's too loud
and the noise from the crowd
increases the chance of misinterpretation.
So let your hips do the talking.
I'll make you laugh by acting like the guy who sings,
and you'll make me smile by really Getting into the swing.
Getting into the swing.
Getting into the swing.
Getting into the swing.
Getting into the swing.
Getting into the swing.
Getting into the swing.
Getting into the swing.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
I'd rather dance than talk with you.
domingo, 28 de setembro de 2008
SONETO DA FIDELIDADE
De tudo, meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor ( que tive ) :
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Vinícius de Morais
Menino da Inquietante Coragem
Meu menino…
“Os muros nunca são altos!”
Desafia a lógica e rompe,
Cordas de aço
Desse eterno sistema.
Vê também
Que seres pequeno
É apenas uma perspectiva.
Aqui onde me encontro,
Na margem das cores,
Não há lugar para as palavras.
Somos todos herdeiros do silêncio
Não existem controvérsias
És sempre tu - Mãe natureza.
Ela escolheu-me
E não o contrário.
O improviso recolheu-me
Na corda e na navalha
Parecia já preparado
Para o que adiante constato.
Comprovo chocado
E testemunho o fulgor
Desse interminável
Segundo acto.
Vira ali à esquerda
E quando ameias vires,
Grita o eco
De um Zeca ao ouvido.
Derruba as cercas
Que te fazem sonhar.
Vê te no alto…
E tudo parece brinquedo.
Eu reencontro o sábio
A cada leve a cada passo.
Sua barba, sua mochila,
Contam-me as histórias
Da eterna geração
Que interna meu medo
E dá alta ao templo
Da inquietante coragem.
Rodrigo Camelo
“Os muros nunca são altos!”
Desafia a lógica e rompe,
Cordas de aço
Desse eterno sistema.
Vê também
Que seres pequeno
É apenas uma perspectiva.
Aqui onde me encontro,
Na margem das cores,
Não há lugar para as palavras.
Somos todos herdeiros do silêncio
Não existem controvérsias
És sempre tu - Mãe natureza.
Ela escolheu-me
E não o contrário.
O improviso recolheu-me
Na corda e na navalha
Parecia já preparado
Para o que adiante constato.
Comprovo chocado
E testemunho o fulgor
Desse interminável
Segundo acto.
Vira ali à esquerda
E quando ameias vires,
Grita o eco
De um Zeca ao ouvido.
Derruba as cercas
Que te fazem sonhar.
Vê te no alto…
E tudo parece brinquedo.
Eu reencontro o sábio
A cada leve a cada passo.
Sua barba, sua mochila,
Contam-me as histórias
Da eterna geração
Que interna meu medo
E dá alta ao templo
Da inquietante coragem.
Rodrigo Camelo
Grandes Águas (1542)
Estava prestes a saltar!
E tu,
A fazer o mesmo…
Reuniste todos os pássaros,
Duas, sete ou cinco – quedas!
E enfeitiçaste-me
Em mil léguas.
Eu sou Nuñez,
O Alvar, que te vê
Virgem e
Jura amar.
Adoptámos teus filhos
Em verde lar.
Nesse eterno breu,
De um rio mar.
Rio - meu,
Desci em tuas termas
De um Paranaense
Azul sem bermas.
E Ennioiço…
A música circula
Sempre pelo ar
Vem dessa falha
Que a geologia sobe isolar.
Ao rubro dos tambores
Guaranis suave,
Celebramos a união
Da eterna ave.
Pareces desconfiar
De meu sangue.
Que da miséria diária
Fez de um vulgo, mangue.
Arquitecto da vida,
Que me deste a provar
Da garganta de um
Diabo a degolar.
Grandes águas
De um perturbar,
Vens do ventre mãe
Desse Iguazú - olhar.
Um recipiente chega.
Cinco Contornos, vezes,
Quatro líquidos e
Dois meses.
Duas mil partes
De mim,
Caminham em ti
Todas as noites.
As outras quatro,
Asseguram voltar.
Rodrigo Camelo
quinta-feira, 25 de setembro de 2008
John Mayer Trio - Try - URGENTE
Por: Tiago Pereira da Silva
Confesso que a primeira vez que ouvi a John Mayer Trio, lembrei-me do som de meia dúzia de guitarristas que desafiaram a minha memoria musical. O mais recente álbum ao vivo de John Mayer (Trio – musicalmente bem mais interessante, estou em crer, que o resto da sua carreira toda somada), “Where the Light is” in Los Angels – Consigo ter uma reminiscência do som de Hendrix a dada altura, mas também vejo o arsenal “controladamente” explosivo de Beck, a pureza de um Bluesman branco como Clapton, e, porque não de um próprio Albert King. Todos estes criadores da guitarra eléctrica, talvez o mais importante instrumento solo da história do Blues, devem ter feito parte do imaginário iconográfico-musical de John Mayer (…) Até na entrada de “Slow dancing in a burning room” na versão do DVD é quase impossível não pensarmos em Mark knopfler.
Também não estou certo, de que seja exactamente um elogio sentir estas “colagens” de Mayer, em muitas versões e canções de sua autoria, a um universo de tantos músicos que revolucionaram aquele instrumento. Em muitos outros casos eu diria que é uma “colagem” (permitam-me mais uma vez) manifestamente infeliz, no caso de John Mayer não o é.
Vamos esquecer um pouco o John Mayer das, desculpem-me a expressão, cagadas românticas – mas este jovem de apenas 30 anos, toca Blues a sério, como há muito tempo não ouvia. Até Clapton já teve incursões por universos pop musicais mais duvidosos, mas deixemo-nos de preconceito. Este Trio é uma outra história. E este senhor toca uma enormidade.
Muitos guitarristas talentosos fizeram incursões pelo universo do Blues, nos anos 90 por exemplo - Gary Moore é talvez um dos expoentes máximos. Mas mesmo gostando muito de Gary Moore tenho sempre a sensação de ouvir um certo virtuosismo pelo virtuosismo. Com John Mayer isso não acontece. Blues é controle. John Mayer percebe isso intuitivamente.
Já nem vou aconselhar “Vultures”, “Out of my mind” ou a tão bem conseguida versão da canção de Hendrix “Bold as love”
Oiçam, pela vossa saúde, esta versão ao vivo de “Try” e não pensem em Jimi Hendrix porque isso é batota.
Takes four days to get to like me
But two to wanna leave
But the part that really gets me
Are all the moments in between
Now I lie to get a little
And laugh at every little thing
She's high on information
But now I'm low on self-esteem
So I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself
Although myself will wonder why
I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself this time
I'm a hundred kinds of crazy
But I only wanna find
One sweet little angel
Who's gonna let me speak my mind
All I ever do these days
Is dumb my process down
She's making her decision
But now I'm losing all my ground
So I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself
Although myself will wonder why
I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself this time
Easy does it now
Just keep your damn mouth shut
She thinks you're hot already
Don't go and press your luck
No news is good news coming
You gotta wait to find
Don't go and blow it
You do every single time
Oh I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself
Although myself will wonder why
I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself this time
you know, you know
I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself
Although myself will wonder why
I'm gonna try (try)
I'm gonna try (try)
Gonna try to be myself this time
terça-feira, 23 de setembro de 2008
domingo, 21 de setembro de 2008
Bob Dylan - Sara
I laid on a dune I looked at the sky
When the children were babies
and played on the beach
You came up behind me, I saw you go by
You were always so close and still within reach.
Sara, Sara
Whatever made you want to change your mind
Sara, Sara
So easy to look at, so hard to define.
I can still see them playing with
their pails in the sand
They run to the water their buckets to fill
I can still see the shells
falling out of their hands
As they follow each other back up the hill.
Sara, Sara
Sweet virgin angel, sweet love of my life
Sara, Sara
Radiant jewel, mystical wife.
Sleeping in the woods by a fire in the night
Drinking white rum in a Portugal bar
Them playing leapfrog and hearing about Snow White
You in the marketplace in Savanna-la-Mar.
[ Find more Lyrics at www.mp3lyrics.org/aGc ]
Sara, Sara
It's all so clear, I could never forget
Sara, Sara
Loving you is the one thing I'll never regret.
I can still hear the sounds of
those Methodist bells
I'd taken the cure and had just gotten through
Staying up for day in the Chelsea Hotel
Writing "Sad-Eyed Lady of the Lowlands" for you.
Sara, Sara
Wherever we travel we're never apart
Sara, Sara
Beautiful lady, so dear to my heart.
How did I meet you ? I don't know
A messenger sent me in a tropical storm
You were there in the winter, moonlight on the snow
And on Lily Pond Lane when the weather was warm.
Sara, Sara
Scorpio Sphinx in a calico dress
Sara, Sara
You must forgive me my unworthiness.
Now the beach is deserted except for some kelp
And a piece of an old ship that lies on the shore
You always responded when I needed your help
You gimme a map and a key to your door.
Sara, Sara
Glamorous nymph with an arrow and bow
Sara, Sara
Don't ever leave me, don't ever go.
Bob Dylan
Blues da Piedade
Agora eu vou cantar pros miseráveis
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insectos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Cazuza
Que vagam pelo mundo derrotados
Pra essas sementes mal plantadas
Que já nascem com cara de abortadas
Pras pessoas de alma bem pequena
Remoendo pequenos problemas
Querendo sempre aquilo que não têm
Pra quem vê a luz
Mas não ilumina suas minicertezas
Vive contando dinheiro
E não muda quando é lua cheia
Pra quem não sabe amar
Fica esperando
Alguém que caiba no seu sonho
Como varizes que vão aumentando
Como insectos em volta da lâmpada
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Quero cantar só para as pessoas fracas
Que tão no mundo e perderam a viagem
Quero cantar o blues
Com o pastor e o bumbo na praça
Vamos pedir piedade
Pois há um incêndio sob a chuva rala
Somos iguais em desgraça
Vamos cantar o blues da piedade
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Pra essa gente careta e covarde
Vamos pedir piedade
Senhor, piedade
Lhes dê grandeza e um pouco de coragem
Cazuza
sábado, 20 de setembro de 2008
Fantasia Apurada
Não me prometeste o destino
Apuras-me a poesia,
E estudo-te, como se de fantasia tratasse,
Que brilho é esse de Gávea?
Ou de elemento neutro de pátria.
Zélia és tu, e eu devasso-te
E sinto a tua sede
Corre louca pelo ar
Que me procura,
Que me procura.
Come meu tronco
E ramos da minha existência,
Come tudo em mim!
Até ficares saciada.
Pára de fingir
Alimenta-te simplesmente…
Não desperdices essa vontade.
Aprende-te, e, convoca
Todos os sentidos
Até os que ainda não inventaram.
Nesse mediterrâneo te encontro,
A tua cabeça dança ao acaso
A sorte vem dessa força
A que chamamos vontade.
Não desistas de tentar ser,
Só eu te descubro de facto
Porque estou, deveras, programado
Para fazer do novo o acaso.
Rouba todo o meu fluido
Toma-o como teu
Confunde-o com o teu transpirar
Mergulha toda em ti… Iara,
Suplica pelo meu respirar.
Eu atinjo tudo
E subo alto,
Bem alto onde,
Não enxergo mais teu olhar,
De deusa boto amazónica.
Quero por ti esperar,
Para enfim colidir nas lonas.
Escorre todo o teu líquido
Na minha boca sedenta
Que de ti precisa
E que espera e espera,
Mas improvisa.
Rodrigo Camelo
Apuras-me a poesia,
E estudo-te, como se de fantasia tratasse,
Que brilho é esse de Gávea?
Ou de elemento neutro de pátria.
Zélia és tu, e eu devasso-te
E sinto a tua sede
Corre louca pelo ar
Que me procura,
Que me procura.
Come meu tronco
E ramos da minha existência,
Come tudo em mim!
Até ficares saciada.
Pára de fingir
Alimenta-te simplesmente…
Não desperdices essa vontade.
Aprende-te, e, convoca
Todos os sentidos
Até os que ainda não inventaram.
Nesse mediterrâneo te encontro,
A tua cabeça dança ao acaso
A sorte vem dessa força
A que chamamos vontade.
Não desistas de tentar ser,
Só eu te descubro de facto
Porque estou, deveras, programado
Para fazer do novo o acaso.
Rouba todo o meu fluido
Toma-o como teu
Confunde-o com o teu transpirar
Mergulha toda em ti… Iara,
Suplica pelo meu respirar.
Eu atinjo tudo
E subo alto,
Bem alto onde,
Não enxergo mais teu olhar,
De deusa boto amazónica.
Quero por ti esperar,
Para enfim colidir nas lonas.
Escorre todo o teu líquido
Na minha boca sedenta
Que de ti precisa
E que espera e espera,
Mas improvisa.
Rodrigo Camelo
Os Acrobatas
Subamos!
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse fisica dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá onde o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
IMENSAMENTE ALTO
Vinicius de Moraes
Subamos acima
Subamos além, subamos
Acima do além, subamos!
Com a posse fisica dos braços
Inelutavelmente galgaremos
O grande mar de estrelas
Através de milênios de luz.
Subamos!
Como dois atletas
O rosto petrificado
No pálido sorriso do esforço
Subamos acima
Com a posse física dos braços
E os músculos desmesurados
Na calma convulsa da ascensão.
Oh, acima
Mais longe que tudo
Além, mais longe que acima do além!
Como dois acrobatas
Subamos, lentíssimos
Lá onde o infinito
De tão infinito
Nem mais nome tem
Subamos!
Tensos
Pela corda luminosa
Que pende invisível
E cujos nós são astros
Queimando nas mãos
Subamos à tona
Do grande mar de estrelas
Onde dorme a noite
Subamos!
Tu e eu, herméticos
As nádegas duras
A carótida nodosa
Na fibra do pescoço
Os pés agudos em ponta.
Como no espasmo.
E quando
Lá, acima
Além, mais longe que acima do além
Adiante do véu de Betelgeuse
Depois do país de Altair
Sobre o cérebro de Deus
Num último impulso
Libertados do espírito
Despojados da carne
Nós nos possuiremos.
E morreremos
Morreremos alto, imensamente
IMENSAMENTE ALTO
Vinicius de Moraes
terça-feira, 16 de setembro de 2008
Pale Blue Eyes - Lou Reed
Sometimes I feel so happy
Sometimes I feel so sad
Sometimes I feel so happy
But mostly you just make me mad
Baby, you just make me mad
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Thought of you as my mountain top
Thought of you as my peak
A thought of you as everything
Ive had, but couldnt keep
Ive had, but couldnt keep
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Skip a life completely
Stuff it in a cup
They said, money is like us in time
It lies, but cant stand up
Down for you is up
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
It was good what we did yesterday
And Id do it once again
The fact that you are married
Only proves youre my best friend
But its truly, truly a sin
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
If I could make the world as pure
And strange as what I see
Id put you in a mirror
Id put in front of me
Id put in front of me
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
Linger on your pale blue eyes
segunda-feira, 15 de setembro de 2008
Teu Riso
Arrombas as faces,
Quando nem sabes
Que fazes, meu coração
Sussurrar:
“Não deverias nunca parar
De sorrir!”
Porque é de todos, o mais
Espontâneo.
Porque é de todos,
O que faz do mais - pouco…
Quando te considero.
Preciso dizer-te
A verdade.
…De te dizer, aliás,
Que sorris a
Minha vontade.
Desenhas teu rosto,
De um lugar que percorri,
De lábios que feri
Como um vulgar desgosto…
Sou cruel até para mim
Porque vejo desse ser,
Nesse mesmo fim.
Como fonte de meu doer.
Quero embriagar esse riso,
Pela manhã eterna da vida.
Quero sempre dessa bebida,
Para subir mais um piso.
Já foste cantada…
Teu riso foi até escrito,
Antes de nascer,
Por todos os poetas descritos.
Que não ousaram,
Como eu, cantar-te…
Que não puderam…
Como eu, amar-te.
És somente para mim,
Louca - loucura de ti!
Eu, escravo do teu jardim,
Da eterna flor presa por ti.
Rodrigo Camelo
Quando nem sabes
Que fazes, meu coração
Sussurrar:
“Não deverias nunca parar
De sorrir!”
Porque é de todos, o mais
Espontâneo.
Porque é de todos,
O que faz do mais - pouco…
Quando te considero.
Preciso dizer-te
A verdade.
…De te dizer, aliás,
Que sorris a
Minha vontade.
Desenhas teu rosto,
De um lugar que percorri,
De lábios que feri
Como um vulgar desgosto…
Sou cruel até para mim
Porque vejo desse ser,
Nesse mesmo fim.
Como fonte de meu doer.
Quero embriagar esse riso,
Pela manhã eterna da vida.
Quero sempre dessa bebida,
Para subir mais um piso.
Já foste cantada…
Teu riso foi até escrito,
Antes de nascer,
Por todos os poetas descritos.
Que não ousaram,
Como eu, cantar-te…
Que não puderam…
Como eu, amar-te.
És somente para mim,
Louca - loucura de ti!
Eu, escravo do teu jardim,
Da eterna flor presa por ti.
Rodrigo Camelo
terça-feira, 9 de setembro de 2008
Num Clarão
Confesso que não percebi logo!
Ainda hoje permaneço imóvel.
Porque sei que esse alguém
Que te empurrou, vivia dentro e móvel.
E sempre, sempre, perigoso
Aparelho insano de sexo preguiçoso.
Vejo, tudo, agora num clarão,
E vejo a clara lua de uma tarde
Que não tarda, faz a noite parecer tua.
E sei que não desprezaste o fim, cobarde,
No verão em que apagaste teu sonho
E teu viver, subindo para um astro medonho
Onde se vê ao longe o teu corpo magro,
Os ossos nus da face e cavos na pele.
Vejo também a tua altura que estreita
Os prédios da cidade, a génese de teu mel
Onde a loucura enterra o Deus
E abraça os que não dizem adeus.
Londres afagou-se num misto
De um Brasil de identidade duvidosa,
Ou “Paranás” com rosto de vitrina
Onde reina a quarta divida briosa.
A última, transformaste em dúvida
E as outras três, numa página húmida.
E rompe lençóis e armadilhas,
Vem fantasma, sem misticismo
Mas vem ensinar o lume do teu fim,
Recuperando desse eterno cismo.
E eu que estava ignorante da morte
Bebendo desse vinho, testando a sorte!
Rodrigo Camelo
Ainda hoje permaneço imóvel.
Porque sei que esse alguém
Que te empurrou, vivia dentro e móvel.
E sempre, sempre, perigoso
Aparelho insano de sexo preguiçoso.
Vejo, tudo, agora num clarão,
E vejo a clara lua de uma tarde
Que não tarda, faz a noite parecer tua.
E sei que não desprezaste o fim, cobarde,
No verão em que apagaste teu sonho
E teu viver, subindo para um astro medonho
Onde se vê ao longe o teu corpo magro,
Os ossos nus da face e cavos na pele.
Vejo também a tua altura que estreita
Os prédios da cidade, a génese de teu mel
Onde a loucura enterra o Deus
E abraça os que não dizem adeus.
Londres afagou-se num misto
De um Brasil de identidade duvidosa,
Ou “Paranás” com rosto de vitrina
Onde reina a quarta divida briosa.
A última, transformaste em dúvida
E as outras três, numa página húmida.
E rompe lençóis e armadilhas,
Vem fantasma, sem misticismo
Mas vem ensinar o lume do teu fim,
Recuperando desse eterno cismo.
E eu que estava ignorante da morte
Bebendo desse vinho, testando a sorte!
Rodrigo Camelo
segunda-feira, 8 de setembro de 2008
Ditongando ao som de Jara
Destruíste o sol, nesse grito de água
De mãos arrancadas, por uma espécie.
Naquela luz de um céu-anil-réu.
Produziste para um milhão, o aconchego pai -
Cobertor de som azul - para todos os irmãos no fastio
Todos os que cantaram num estádio feito
De silêncio forçado e um grito ténue,
E ao som absurdo de um varapau
Na madrugada eterna de um só réu,
Sabem, que suas mortes produziram uma outra espécie.
E que nenhum Ugarte nos dê cãimbra,
Na emoção de um Setembro qualquer que vem.
Porque sei também que tocas com as mãos,
Tesouros, numa guitarra de Salvador no poder
E a rima de Pablo, a incessante luz de um pai.
Mas, todos sentem atraso nesse uivar
Num estádio Latino como o ilhéu,
Onde tudo começou e ainda dói!
Ou, na “Zamba del Che” como mãe:
Da unidade de povo, que põe,
Toda a gente a festejar com a saia
De uma língua vermelha de mãe,
Numa toada que Jara havia feito
E cujas mãos jamais comeram,
Aqueles, com toda a perícia no mau.
Rodrigo Camelo
Para: Víctor Jara.
Porque permaneces vivo!
sábado, 6 de setembro de 2008
Chico Buarque
Samba e Amor
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã
Escuto a correria da cidade que arde
E apressa o dia de amanhã
De madrugada a gente 'inda se ama
E a fábrica começa a buzinar
O trânsito contorna, a nossa cama reclama
Do nosso eterno espreguiçar
No colo da bem vinda companheira
No corpo do bendito violão
Eu faço samba e amor a noite inteira
Não tenho a quem prestar satisfação
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito mais o que fazer
Escuto a correria da cidade. Que alarde!
Será que é tão difícil amanhecer?
Não sei se preguiçoso ou se covarde
Debaixo do meu cobertor de lã
Eu faço samba e amor até mais tarde
E tenho muito sono de manhã.
Se você quer mesmo saber
Por que ela ficou comigo
Eu digo que não sei
Se ela ainda tem seu endereço
Ou se lembra de você
Confesso que não perguntei
As nossas noites são
Feito oração na catedral
Não cuidamos do mundo
Um segundo sequer
Que noites de alucinação
Passo dentro daquela mulher
Com outros homens, ela só me diz
Que sempre se exibiu
E até fingiu sentir prazer
Mas nunca soube, antes de mim
Que o amor vai longe assim
Não foi você quem quis saber?
Chico Buarque
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
Sem Dom
Para mim que não
Nasci com o dom
De: prima obra criar!
Vejo só à lupa esse horizonte,
Que desci para o bom
De – Atlas doce ampliar!
Com esse mundo ás costas
Escuto mais o som
De: venha à memória lembrar!
Trazes a luz e o vento
Numa mão cheia, com
O que: nem sabes explicar!
Mas coisas, vejo, desnascer
Num grito urgente, com som
De: Um José Mário a profetizar!
E venham os FMI(s) como sombras
Que trago a luz do bom
De: Um dia, para nos acordar!
Rodrigo Camelo, Setembro 2008
Nasci com o dom
De: prima obra criar!
Vejo só à lupa esse horizonte,
Que desci para o bom
De – Atlas doce ampliar!
Com esse mundo ás costas
Escuto mais o som
De: venha à memória lembrar!
Trazes a luz e o vento
Numa mão cheia, com
O que: nem sabes explicar!
Mas coisas, vejo, desnascer
Num grito urgente, com som
De: Um José Mário a profetizar!
E venham os FMI(s) como sombras
Que trago a luz do bom
De: Um dia, para nos acordar!
Rodrigo Camelo, Setembro 2008
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
Joe Satriani - The Bells of Lal (part two)
... Não sendo tão bem conseguido como o seu antecessor (Surfing with the Alien), é claro que "The Bells of Lal (part Two)" pode ser encontrado no magnifico "Flying in a blue Dream"... já com alguns aninhos (1989).
Lembro-me de ter ouvido pela primeira vez, deveria ter uns 11 anos de idade, e demorei alguns dias para recuperar do Baixo de Stuart Hamm, por muitos considerado o grande virtuoso da época. Pouco depois fiquei decidido que o meu instrumento de eleição seria o baixo.
Quanto a Satriani palavras para quê?? Depois de Eddie Van Halen, dentro do género, talvez não tenha aparecido ninguém a tocar como ele. Nem sequer Steve Vai!
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