Meu menino…
“Os muros nunca são altos!”
Desafia a lógica e rompe,
Cordas de aço
Desse eterno sistema.
Vê também
Que seres pequeno
É apenas uma perspectiva.
Aqui onde me encontro,
Na margem das cores,
Não há lugar para as palavras.
Somos todos herdeiros do silêncio
Não existem controvérsias
És sempre tu - Mãe natureza.
Ela escolheu-me
E não o contrário.
O improviso recolheu-me
Na corda e na navalha
Parecia já preparado
Para o que adiante constato.
Comprovo chocado
E testemunho o fulgor
Desse interminável
Segundo acto.
Vira ali à esquerda
E quando ameias vires,
Grita o eco
De um Zeca ao ouvido.
Derruba as cercas
Que te fazem sonhar.
Vê te no alto…
E tudo parece brinquedo.
Eu reencontro o sábio
A cada leve a cada passo.
Sua barba, sua mochila,
Contam-me as histórias
Da eterna geração
Que interna meu medo
E dá alta ao templo
Da inquietante coragem.
Rodrigo Camelo
domingo, 28 de setembro de 2008
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