segunda-feira, 10 de setembro de 2007

A Besta!


Quando queimam meus irmãos,
Na azáfama diária,
Dessas fogueiras…
E ardem todos os que são função,
Ele olhar-te-á com desprezo,
E ri-se dos que fazem, da luta o meio.

É então que chamo por ti.
Porque do medo faz-se contenda,
Não temas represálias meu irmão,
Os amos existem pra cair e sabes,
Ele olhar-te-á com o desprezo,
E ri-se dos que fazem oposição.

Vamos fazer a luta companheiro,
Porque muitos, para ele,
São sempre poucos…
Que não te nasça a desesperança, porque,
Ele continuará com um desprezo,
E ri-se dos que fazem, a impugnação.

Convido-te a ti e a ti, irmão,
Porque esta nação grande,
Continua perigosa…porque,
Esta pirâmide de besta já tem base.
Ele olhar-te-á com desprezo,
E ri-se dos que fazem a delação.

A ignorância a base sólida,
Para do podre vermos o composto,
E dos velhos museus, as novidades.
Apelo a ti imaginação, porque,
Ele olhar-te-á com desprezo,
E ri-se dos que fazem, uso da criação.

Não te cales nunca irmão,
Perde a voz se preciso for,
Mas nunca o teu pulmão.
O teu sólido crer agastá-lo-á e,
O olharás sem desprezo,
E ri-te… sem mentira e esquecimento.


Por: Tiago Pereira da Silva

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