segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Visão Infame

Eu sou aquele que se mistura
Com a areia que dança na praia,
E sonho no ondulo da tua cintura,
Daquelas graciosas, como pele de Raia.

Eu sou o jardineiro,
O delator da verdade,
Dos teus sonhos plácidos e
Dos teus cem mil pedaços.

Eu sou a tua revelação,
Aquela que trazes escondida e
Com esse olhar de descomprometida,
Chegas enfim à razão.

Eu sou a tua pele acordada,
Do teu suado serpentear,
Que não queiras patentear,
Da visão infame apurada.

Por: Tiago Pereira da Silva

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