sábado, 27 de outubro de 2007

O Infindável Corcunda


Desculpe aí Mezinha!
Mas só quando vier…
Quero lançar a rede
Se feliz der…
Apanhar qualquer coisinha.

Desculpem lá, pá!
Mas assim é demais, também…
É que quando lanço a rede vejo,
Que dos males sofridos, vem também
Um qualquer, que me diz vá…

Ao sagrado espaço frio,
De onde aliás,
Não deverias ter saído.
Nem olhes mais para trás,
Segue adiante esse trio.

Se possível for,
No mais que alto partido,
Faz o teu pouso fixo,
Sem osso ruído
E vais ver extinta essa dor,

Vinde tu, sapo, e afunda
Tem sempre algum pivete
Estragando seu Carnaval.
Espera só um Feedback,
E destrói esse infindável corcunda.


Rodrigo Camelo

2 comentários:

Anónimo disse...

este Rodrigo tem o condão de me surpreender...pela positiva, claro!
está a criar um estilo pessoal e uma linguagem própria muito interessantes...

Anónimo disse...

De onde aliás,
Não deverias ter saído.
...

cheira a Bethânia?...