sábado, 24 de fevereiro de 2007

Rubrica: Génios da 7ª Arte - Dilema na escolha!









Qual o melhor?

No outro dia, numa agradável conversa com um amigo sobre qual o mais extraordinário actor a aparecer - pós Brando, perceba-se do cinema norte-americano. Fiquei um pouco atrapalhado com a questão. Confesso que não sou muito de atribuir rankings, pelo menos nestes assuntos, pois existe um grau tal de subjectividade que a escolha nunca seria justa e unânime. O máximo que consegui fazer foi avançar com 4 nomes que para mim são incontornáveis, então e sem ordem de importância, passo a citar: Jack Nicholson, Al Pacino, Robert de Niro e Dustin Hoffman. Estes são como 4 magnificos, de estilos e escolas diferentes, com papeis memoráveis, protagonizaram alguns dos momentos mais emblemáticos da história do último terço do cinema norte-americano do século passado. É-me completamente impossível destacar um...dos outros, as suas presenças na minha memória cinematográfica são constantes. Já vi escrito que relativamente aos dois primeiros os seus génios não eram comparáveis. Mas sigam este raciocínio: lembrem-se dos papeis mais marcantes das suas carreiras,e, só para citar alguns: Jack Nicholson em " One Flew Over the Cuckoo's Nest (1975)" ou "Shining (1980)" ou até mesmo o fantástico e tantas vezes esquecido remake do "The postman always rings twice (1981)"; Al Pacino em "The Godfather (1972)" em que se diz que ter-se-á sentido pela primeira vez actor e Michael Corleone na cena do restaurante em que tem que despachar duas "almas", "Scarface (1983)" e o mais recente "Scent of a Woman (1992)"; De Niro em "Taxi Driver (1976)", "Raging Bull (1980)" e "Cape Fear (1991)"; Dustin Hoffman "Kramer vs Kramer (1979)" , "Tootsie (1982)" "Rain Man (1988)" - agora imaginem um dustin hoffman qual um papel tipo Shining ou um Jack Nicholson com um papel tipo Raging Bull. É interessante verificar a dificuldade que encontramos, pois os papeis exigidos para cada personagem iam ao encontro das suas características como actores, mas mais, aproximavam-se com muito daquilo que eles encontraram dentro de si, nas personagens.

Ainda bem que existem os quatro.

1 comentário:

flávia disse...

Belas escolhas. Também adoro a todos. Inclusive neste ultimo mês assisti a filmes com cada um dos quatro!