segunda-feira, 16 de julho de 2007

George Harrison - MY SWEET LORD

Tiago Pereira da Silva

Existe uma “regra” qualquer que diz: quando somos fãs incondicionais dos Beatles, o primeiro por quem normalmente nos “apaixonamos” é o John, depois “perdemo-nos de amores” pelo encanto e talento do mais imaginativo dos Beatles – Paul. Normalmente acabamos, quase sempre em terceiro lugar, por descobrir o virtuosuismo de George, não só como guitarrista excepcional que foi, mas como um excelente compositor. Bom, pelo menos se não existe essa “regra”, no sentido de lógica, acabei de a inventar. Hoje, posso dizer que a minha admiração pelos três é repartida. Mas quando se começa, muito no inicio, a ter uma “Beatleobsessation” temos, que quase optar por uma espécie de clubite aguda. Quando amadurecemos o sentimento por, aquela que estou em crer tratar-se da maior banda de todos os tempos em todos os géneros musicais, é revelada de uma forma tão natural a opção de amar, de igual modo, pelo menos os três anteriormente citados. John sem dúvida a alma e líder espiritual da banda – talvez o mais carismático dos três. Paul sem a profundidade de John para escrever, mas incontestavelmente o único inglês capaz de rivalizar com Brian Wilson (do outro lado do atlântico) no título de maior compositor pop-rock de sempre. Paul exala musica por todos os poros. Só precisam de lhe dar um instrumento. George que no final, considerando o último disco, efectivamente feito pelos Beatles, revelou-se um talento capaz de rivalizar com John e Paul nas composições mais emblemáticas do inesquecível “Abbey Road” - para mim um apogeu de arte musical do séc.XX.


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