(...)Donn traduziu o conceito proposto por Béjart na dança. E é a isso que Gil procura dar continuidade. ‘‘Maurice é um ser que atirou para todas as direcções com tudo o que ele tinha para se expressar, com o pensamento de revelar o ser profundo. Seu estilo é a forma de pensar, é a ideia de que a dança é algo que nos transcende, e é essa a diferença. Ele quer que os bailarinos vivam algo, dividam esse algo com ele’’(...)
(...) Gil Roman (director-adjunto) dançou praticamente todos os balés de Béjart.
Teve Jorge Donn — o bailarino argentino morto em 1992 ao qual o coreógrafo dedicou boa parte de seus trabalhos — como amigo, professor e ídolo. Com ele aprendeu a encarnar a dança. Com ele compreendeu o quão efêmero podem ser os passos de uma coreografia. E a fragilidade de um bailarino que tem na técnica um objectivo supremo. ‘‘A técnica não é o meio, mas um meio. Penso que a dança deve levar o intérprete a se encontrar, é um trabalho físico interior, o que conta é a carga emocional’’, garante o bailarino.
In 1º caderno
domingo, 8 de julho de 2007
Bolero de Ravel: Maurice Bejart
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1 comentário:
Qualquer um dos vídeos revela profundidade de ser; autenticidade no sentir.
Bem hajas,
D.
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